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iPhone 13: comprar agora ou é melhor esperar o lançamento do iPhone 14?

Será que vale a pena comprar o iPhone 13 agora ou é melhor esperar o lançamento do iPhone 14 para ver se o preço abaixa mais? Confira a resposta na matéria.

Com a proximidade para o lançamento do iPhone 14 e a quantidade de rumores a respeito do aparelho, muitos usuários se perguntam se esse ainda é um momento propício para comprar o iPhone 13 ou se é melhor esperar o sucessor.

Não é novidade que a Apple consegue entregar no mercado topos de linha com um hardware mais avançado do que o esperado. E essa estratégia desafiadora da empresa proporciona uma experiência premium a longo prazo de maneira mais eficiente do que a maioria dos modelos com o sistema operacional Android.

Todavia, o histórico de aprimoramentos dos últimos anos, bem como as informações vazadas sobre o novo celular da gigante de Cupertino começam a pôr em dúvida se comprar o aparelho de 2021 um pouco antes do anúncio de seu sucessor ainda é um bom negócio, ou se esperar para ver se o preço cai mais é a melhor alternativa. Quer saber a resposta? Então, confira no texto!

Design de 2017 com hardware de 2021
O iPhone 13 é um smartphone que herda as poucas alterações que a Apple tem feito nos últimos anos. Em 2017, a fabricante anunciou o iPhone X com um design que ia na contramão de tudo que a marca havia lançado até então.

Isso porque o produto passava a ter a famosa "franja" denominada notch. Segundo a marca, o intuito desse novo desenho era extinguir o uso do Touch ID via botão para dar um maior aproveitamento de tela e proporcionar outro meio de segurança.

Essa biometria é o Face ID, que consiste na leitura do rosco com base em alguns músculos específicos para conseguir identificar que realmente é o usuário do iPhone desbloqueando o aparelho.

O tamanho desse recorte na tela era para permitir que os sensores responsáveis pelo rastreamento avançado tivessem espaço o suficiente para funcionarem sem falhas. E, desde então, esse é o modo mais seguro encontrado pela Apple para que os seus usuários pudessem se sentir mais protegidos ao inserir dados sensíveis — conta de banco, senhas etc — nos seus celulares com o iOS.

A presença nesse recorte causou estranheza quando as primeiras unidades do aparelho foram parar nas mãos dos usuários. Entretanto, com o tempo, muitos fãs da fabricante alegavam que esse formato não causava incômodo no uso diário.



Alterações no notch para o iPhone 13
No lançamento do iPhone 13, a Apple revelou que manteria o notch em seu flagship, mas que uma pequena alteração seria feita. Com isso, o modelo de 2021 recebeu uma redução de 20% no tamanho de seu entalhe.

Apesar de a mudança não representar a "aposentadoria" desse recorte, permitiu que o dispositivo tivesse um aproveitamento frontal mais interessante. A promessa é de que haveria mais espaço para os ícones de notificação, mas a maioria dos usuários consideram isso quase imperceptível na prática.

Outras características importantes do iPhone 13
É importante destacar que a tela Super Retina XDR OLED presente no iPhone 13 é de ótima qualidade. Entretanto, não representa uma evolução atrativa quando comparada ao seu antecessor iPhone 12.

Mesmo com essa repetição de especificação no painel, a fabricante comandada por Tim Cook elevou o brilho máximo padrão presente no visor de 625 nits para 800 nits. Com isso, a visualização de conteúdos em ambientes iluminados fica mais fácil.

Manter esse display não foi um erro da marca, pois existem diversas características positivas e que fazem sentido na tela desse aparelho. Por ser OLED, a junção com a tecnologia True Tone entrega como vantagem um ótimo nível de contraste para as imagens.

Além disso, as cores mais naturais do que em outros visores dá uma fidelidade atrativa para a experiência de uso. E para tal, a presença do HDR10 também aprimora a exibição de conteúdos em streaming no celular.

Além disso, a câmera principal está com 47% maior entrada de luz para fotos. Essa informação volta como vantagem para o público em forma de nitidez nas imagens, pois as capturas ficam ainda mais instagramáveis.

Outro ponto positivo presente na parte de câmeras do iPhone 13 é o Modo Cinemático. Apesar de ser focado em usuários específicos, esse recurso permite que as filmagens tenham um formato de exibição que dê a sensação de ser um vídeo cinematográfico graças ao foco rápido e dinâmico.

Rumores sobre o iPhone 14
Apesar de não existirem muitas informações concretas sobre o iPhone 14, acredita-se que essa linha representará uma mudança significativa nos modelos da Maçã. Isso porque o dispositivo receberá sua primeira grande alteração visual desde 2017.

Felizmente, parece que a Apple conseguirá fazer uma redução coerente no notch para dar ainda mais espaço útil ao display para a visualização de informações.

Para quem é apegado às notificações, isso dará mais espaço para elas, e os gamers terão melhorias na visibilidade dos dados dos jogos, que normalmente ficavam adaptados para mostrarem tudo em uma área anterior ao recorte.

Na parte de especificações, especula-se que o iPhone 14 terá 6 GB de memória RAM e opções de armazenamento interno que podem alcançar os 2 TB. Apesar de essas informações ainda serem muito vagas, os upgrades fazem sentido para o que o público espera da marca em 2022.

Entretanto, o preço desse novo celular em seu lançamento pode se manter ou até mesmo ser maior do que o aplicado no antecessor. Devido às mudanças nos componentes internos, faz sentido que isso seja repassado no valor do produto para o consumidor. Porém, ainda é cedo para "bater o martelo" e a verdade só será revelada no dia do anúncio dele.

Comprar o iPhone 13 ou esperar o iPhone 14 ser lançado?
Considerando todas as características positivas do iPhone 13, ele ainda é uma opção que faz muito sentido no mercado mobile, principalmente com o foco de uso a longo prazo por uma série de fatores.

Entre eles está a tela de ótima qualidade, pois proporciona uma experiência visual agradável para diferentes tipos de público. Além disso, ele tem desempenho avançado que garantirá uma usabilidade fluida por mais, pelo menos, 3 anos.

Outro ponto que deve ser citado é a longevidade que a Apple dá ao celular com as atualizações constantes do sistema operacional iOS. Assim como os seus antecessores, o aparelho pode ter acesso a até 5 anos de updates.

E, complementando tudo isso, as câmeras herdadas da versão mais avançada da linha iPhone 12 permitem que o uso com o foco em fotos e vídeos seja muito aprimorado, principalmente com a inserção de novos recursos via software.

Por se tratar de um topo de linha, o iPhone 13 não é um celular de fácil acesso a todos, já que o seu preço oscila sempre próximo aos R$ 5 mil. Porém, com a proximidade do lançamento de seu sucessor, o preço do produto tem subido e isso pode servir de alerta para quem está querendo comprá-lo.

Entretanto, esperar pelo lançamento do iPhone 14 pode servir para que o preço dele volte a cair, já que o novo topo de linha tomará o seu lugar nas páginas principais do site da Apple. Com isso, é interessante aguardar mais algumas semanas para comprar o iPhone 13 ao invés de pagar mais caro por ele agora ou até mesmo desembolsar mais do que o necessário pelo iPhone 14.

(Fonte: Jucyber Canaltech) - 31/08/2022
Veja como não ser enganado por montagens deepfake nestas eleições

Fatores como falha de sincronia e aspecto artificial de algumas partes do corpo podem indicar que o vídeo foi manipulado

Os deepfakes (vídeos criados com inteligência artificial) têm se tornado cada vez mais verossímeis, e se usados com intuito de espalhar fake news, podem ser um problema sério nas eleições deste ano. É possível, por exemplo, substituir o rosto de uma pessoa em vídeo pelo de outra, sem que haja falhas facilmente identificáveis.

Existem até apps de smartphone que executam a tarefa, apesar de não conseguirem resultados tão satisfatórios quanto os alcançados por profissionais.

A identificação mais precisa de deepfakes é feita por algoritmos. Essa técnica, entretanto, exige conhecimento especializado. “Da mesma forma que há algoritmos que geram deepfake, há outros algoritmos que vão fazer a detecção. Mas isso é muito específico, muito acadêmico”, diz Diogo Cortiz, professor da PUC-SP e pesquisador no NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).

As dicas para a população em geral, então, se baseiam na atenção aos detalhes. Há três elementos principais onde se deve reparar: o olhar, que pode não se movimentar de maneira natural; as sombras, que podem ser inexistentes ou não condizentes com a iluminação do ambiente; e a região da boca e dos dentes.



“Pode ser muito fácil de identificar quando tem uma falha, porque ele [o deepfake] pode não manter os risquinhos dos dentes”, explica Cortiz. Já quanto à boca, é possível que seus movimentos não estejam totalmente sincronizados com a fala.

Além da observação atenta desses pontos, também vale procurar a fonte do vídeo e refletir sobre o contexto das informações que ele apresenta. “Recomendo atentar para onde o deepfake está sendo veiculado e, principalmente, se faz sentido determinadas afirmações serem ditas pela pessoa em questão”, orienta Dora Kaufman, professora do Programa de Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC-SP.

“O bom senso funciona na maior parte das situações e, acima de tudo, jamais propagar um post sem ter certeza de sua origem e veracidade”, acrescenta.

(Fonte: Amanda Andrade Redação Byte) - 31/08/2022
Airbnb vai usar algoritmo para impedir festas em imóveis alugados

Com ajuda da tecnologia, o programa vai analisar critérios para definir se o usuário pode estar com intenção de organizar uma festa

O Airbnb começou a testar uma tecnologia "antifesta" para evitar problemas com os anfitriões que alugam seus imóveis pela plataforma. O recurso foi projetado para detectar automaticamente reservas que possam resultar em festas, algo proibido pelo Airbnb desde agosto de 2020.

O algoritmo vai analisar o histórico de comentários dos hóspedes, a idade da conta, a duração da estadia e o período escolhido (dia de semana, feriados, final de semana). Segundo uma nota do Airbnb, quem for impedido de fazer reserva ainda poderá tentar alugar um quarto privado em vez de uma casa inteira ou optar pela estadia em hotel.



Foto: Reprodução/Airbnb / Canaltech

Por enquanto, o recurso está em testes apenas no Canadá e nos Estados Unidos. A Austrália recebeu uma ferramenta parecida em outubro de 2021 e teve uma queda de 35% nas festas não autorizadas, o que incentivou o aplicativo a expandir a ideia para outras localidades.

Os EUA tinham uma funcionalidade que limitava o aluguel para hóspedes com menos de 25 anos: eles eram impedidos de reservar grandes casas perto de ondem moram. A única forma de burlar isso era com um histórico considerável com avaliações positivas de outros anfitriões. Agora, este lançamento promete ampliar tudo isso e remover a limitação de idade, afinal gente mais velha também faz festinhas sem autorização dos donos.

Combate às festas não autorizadas
Desde o início do ano que o Airbnb tenta criar mecanismos para proibir globalmente a realização de festas em casas alugadas pelo aplicativo. Eventos assim têm se tornado uma grande dor de cabeça para os locatários, porque muita gente se embebeda, usa drogas, quebra as coisas e ainda entrega o imóvel em péssimas condições.

Aliás, este é um problema existente desde o surgimento do aplicativo. Em 2019, o programa removeu a categoria "casas de festas" da base de dados após cinco pessoas morrerem em um tiroteio ocorrido em uma festa de Halloween na Califórnia, EUA. A locação da casa abrigou mais de 100 pessoas durante uma festa.

Em 2020, uma nova repressão foi implementada, mas desta vez devido à pandemia da covid-19. Os criadores do programa temiam que o fechamento de bares, clubes e boates pudesse incentivar as pessoas a alugar propriedades para burlar o distanciamento social.

Dados do Airbnb mostram uma queda de 44% nos relatos negativos de festas após ter instituído a proibição (inicialmente temporária) a partir de agosto de 2020. Foram suspensas as contas de mais de 6,6 mil convidados por violar a regra em 2021, número considerado baixo em comparação aos 150 milhões de usuários mundiais.

(Fonte: Alveni Lisboa Canaltech) - 23/08/2022
Google apresenta robô auxiliar de cozinha capaz de interagir com humanos

Chamado de PaLM-SayCan, o bot usa inteligência artificial para compreender ordens em vez de executar tarefas pré-definidas

O Google apresentou o PaLM-SayCan, um robô movido à inteligência artificial (IA) capaz de responder a comandos de seres humanos. O protótipo desenvolvido pela Everyday Robots — empresa que pertence à Alphabet, dona do Google — foi projetado para compreender mensagens e não apenas executar tarefas pré-definidas.

Segundo os engenheiros envolvidos no projeto, o bot utiliza processamento de linguagem de IA para interpretar pedidos e, em seguida, reduz sua gama de respostas possíveis usando um conjunto composto por 100 habilidades gerais com as quais foi treinado para interagir de forma mais natural.



"Você pode dizer ao robô: "Eu derramei minha bebida, você pode ajudar?" O bot então filtra essa instrução por meio de uma lista interna de ações possíveis e a interpreta como "traga-me a esponja da cozinha"", explica o pesquisador responsável pelo protótipo Brian Ichter.

Auxiliar de cozinha
Nas imagens compartilhadas pelo Google, é possível ver que o robô consegue trabalhar tranquilamente numa cozinha comum. Ele é capaz de abrir gavetas, manusear alimentos, separar o lixo orgânico do reciclável e interagir com seus colegas humanos.



De acordo com a empresa, os robôs equipados com o sistema PaLM-SayCan são capazes de planejar respostas corretas para 101 instruções do usuário em 84% das vezes e executá-las com sucesso em 74% das tentativas, mostrando sua capacidade de compreender e fazer tarefas comuns do dia a dia.

"Basicamente, o robô escuta o que está sendo pedido e obedece. São comandos simples como pegar ou trazer algo, mas é justamente essa simplicidade na capacidade de compreensão que torna o sistema extremamente ágil e funcional", acrescenta o engenheiro da Everyday Robots Karol Hausman.

Sistema Hi-Tech
O sistema por trás do PaLM-SayCan é baseado no modelo de linguagem Pathways, uma plataforma de inteligência artificial que possui 540 bilhões de parâmetros pré-definidos usados para reproduzir tarefas de compreensão e na geração de linguagem natural.


Foto: Reprodução/Everyday Robots / Canaltech

O "cérebro" desse sistema utiliza uma combinação de dados em inglês e outros idiomas, com informações encontradas em documentos da internet, livros, conversas informais e códigos guardados no GitHub. Isso amplia o vocabulário do robô, permitindo que ele compreenda comandos variados.

"Esse modelo é apenas um protótipo experimental e ainda não está pronto para ser lançado comercialmente. A execução de tarefas corriqueiras e os seus movimentos ainda são lentos e metódicos, mas essa é apenas uma demonstração de tudo o que o sistema PaLM-SayCan tem a oferecer no futuro", encerra o líder de robótica do Google Research, Vincent Vanhoucke.

(Fonte: Gustavo Minari canaltech) - 23/08/2022
Segurança: conheça 5 golpes via celular que estão em alta

Que a pandemia acelerou o processo de digitalização não é novidade para ninguém. Mas é preciso levar em conta que além de pessoas bem intencionadas, os criminosos que antes agiam nas ruas também passaram a aplicar as mesmas escaramuças online.

Neste cenário, os brasileiros, que são culturalmente sociáveis, passam um tempo considerável interagindo na web, com mais de 3 horas por dia no uso de redes sociais. Isso equivale a 55% acima da média mundial, segundo o site de dados Statista.

Com isso, eles ficaram ainda mais propenso a golpes e crimes virtuais. Isso porque parte dessas pessoas não está preparada para usar a internet com segurança e vira alvo fácil para os golpistas.

Com grande poder de massificação dos contatos, a internet tem se tornado cada vez mais o principal canal dos criminosos. Em poucos segundos é possível enviar centenas de mensagens para diferentes pessoas, aumentando o potencial de encontrar usuários despreparados.

Outro fator que tem deixado os golpes muito mais difíceis de serem identificados é o uso de engenharia social para convencer as vítimas. Os criminosos se passam por uma outra pessoa conhecida da vítima e se aproveitam para estabelecer um laço de confiança e familiaridade com algo conhecido.

Para evitar que mais pessoas sejam vítimas desses golpes, Regina Acutu, CEO da ferramenta de captura técnica de provas digitais Verifact e eleita TOP 50 Mulheres em Cibersegurança LATAM 2021, reuniu algumas dicas.

Golpe do falso emprego
Dados da Psafe mostraram que a cada minuto dois brasileiros recebem mensagens com falsas ofertas de emprego, com links para ter acesso a mais informações e se inscrever.

As propostas, que parecem bem vantajosas, com remunerações que chegam a milhares de reais por hora trabalhada, acabam atraindo pessoas que buscam por vagas de emprego e não se atentam ao fato de estar recebendo ofertas muito vantajosas de desconhecidos.

Com tantas pessoas desempregadas e em busca de recolocação, os criminosos que enviam mensagens em massa acabam encontrando desavisados, que acabam caindo no golpe. A dica é nunca clicar em links suspeitos, principalmente de números que não estão na sua agenda, mas evitar clicar em links ainda que enviados por amigos, caso pareçam ter direcionamentos suspeitos.

Se está em busca de emprego, sempre confirme se aquele é realmente o número da empresa que oferece a vaga, desconfie de ofertas muito vantajosas e não compartilhe dados ou informações pessoais.

Golpe da falsa venda de produtos em redes sociais
Desconfie de preços muito atrativos, ainda que venham do perfil de amigos ou conhecidos. É comum que golpistas se apropriem do perfil de terceiros para anunciar ofertas falsas, inclusive com a desculpa de que precisam se desfazer logo dos produtos.

Ao se interessar por qualquer produto online anunciado em redes sociais, verifique se é realmente a pessoa que está fazendo a solicitação ou venda: tente fazer uma visita pessoalmente ou fazer uma videochamada.

Se o anúncio partir da rede social de alguma empresa, verifique se há algum histórico de reclamações da empresa em sites que reúnem reclamações de consumidores e se realmente se trata de um canal oficial, geralmente os sites oficiais da empresa informam as redes sociais no canal.

Golpe do pedido de dinheiro por aplicativos de mensagens
Talvez o golpe mais comum aplicado online, o golpe do dinheiro emprestado é um dos mais prováveis de atrair desavisados. Isso porque os golpistas usam de engenharia social, se passam por um familiar ou amigo próximo e usam da confiança da vítima para acelerar o processo.

Nesse golpe, os criminosos usam a imagem de conhecidos e dizem que estão precisando de dinheiro para resolver uma questão urgente, mas que estão sem acesso às contas bancárias e pedem que a vítima empreste os valores por apenas algumas horas, prometendo devolver o valor ainda no mesmo dia.

A principal forma de se proteger é entrando em contato com a pessoa que solicitou o valor por telefone ou videochamada antes de fazer qualquer movimentação, ainda que o número seja o mesmo que você esteja acostumado a conversar, isso porque alguns criminosos estão se apropriando inclusive dos números de telefones de outras pessoas para cometer crimes.

Apropriação do número de telefone
Além de se preocupar em não cair em golpes entregando dinheiro para criminosos, é necessário também se preocupar que bandidos não usem a sua rede de contatos em redes sociais para aplicar golpes em seu nome. Infelizmente, as operadoras telefônicas no Brasil não contam com barreiras suficientes para evitar que se apropriem dos números.

Esse golpe tem se tornado cada vez mais recorrente. Para evitar cair nele e perder o seu número de telefone, nunca forneça códigos que receba por SMS em nenhuma ligação, cadastre a verificação do número em duas etapas, evite se conectar em redes WiFi públicas, não clique em links suspeitos, principalmente os recebidos por SMS ou WhatsApp com ofertas de emprego ou prêmios e fique atento às permissões concedidas aos aplicativos que usa.

Golpes envolvendo PIX
O PIX, sistema de pagamentos e transferências instantâneas, não é o que facilita os golpes, ele é tão seguro quanto os outros sistemas de pagamento. No entanto, por se tratar de um sistema de pagamento instantâneo, ele é mais usado por golpistas porque dificulta as chances da vítima reaver o dinheiro

Assim que recebe a transferência feita pela vítima na conta, o golpista transfere o valor pago pela vítima para várias contas de diferentes instituições, dificultando a localização e cancelamento da operação pelos bancos.

Por isso, caso queira se proteger, você não deve se preocupar com qual a forma de pagamento e sim com quem está recebendo os valores. É claro que usar cartões virtuais oferecidos pelos bancos ajuda a evitar que clonem ou rastreiem o cartão de crédito, mas nestes casos de transferência de valores, o golpe não envolve o sistema, e sim para quem você está transferindo o valor.

Conforme mencionei anteriormente, sempre confirme que a pessoa ou empresa que está solicitando um empréstimo ou vendendo um produto é realmente quem diz ser.

Caí em um golpe, o que fazer?
Caso você já tenha, infelizmente, caído em algum desses golpes e esteja procurando formas de solucioná-los ou reaver o dinheiro em caso de golpes financeiros, é importante procurar ajuda de um advogado e denunciar o caso à Justiça.

Isso fará que o criminoso não fique impune e evita que esses golpes continuem aumentando, a maior parte dos golpistas age online considerando que a vítima não sabe como denunciar ou que nunca será encontrado. O que é completamente errado, afinal crimes na internet são crimes reais, deixam rastros e possuem consequências.

No entanto, para que a denúncia seja aceita, é preciso que ela contenha conteúdos de prova válidos, com o mínimo de informações que permitam o início de uma apuração pelos órgãos responsáveis, com a identificação dos autores.

Quanto mais vaga e genérica a denúncia, menores as chances de êxito em sua apuração. Além de procurar orientações de uma pessoa advogada especializada na área, outras três etapas são muito importantes para fazer a denúncia.

Reúna provas
O primeiro passo é reunir todas as provas que ajudem a comprovar que o fato existiu na web. A internet é um meio volátil e o material pode desaparecer ou ser editado a qualquer momento, existem, inclusive, diversos sites e aplicativos que simulam visualmente um conteúdo da internet vindo do de redes sociais.

Por essa razão, um print que exibe as mensagens pode não ser suficiente. É difícil comprovar que a imagem da tela é realmente autêntica e não uma versão editada, principalmente se o original já não está mais na internet – como é o caso de mensagens temporárias e vídeos instantâneos.

Para que o conteúdo seja confiável, é necessário que ele siga três passos: coleta utilizando técnicas adequadas, com o isolamento do fato, espelhamento e preservação. Opte por uma plataforma de captura técnica de provas digitais que permita registrar as telas dos conteúdos disponíveis na internet utilizando técnicas forenses e que preserve a cadeia de custódia, conforme a legislação.

No relatório técnico certificado emitido pela plataforma, são registradas as telas capturadas, links dos sites navegados, endereço IP do autor do registro, donos dos domínios dos sites navegados, rota lógica e muitas outras informações técnicas, para que você possa se defender.

Em uma eventual perícia técnica, esses conteúdos gerados são facilmente validados online e permitem que seja feita a qualquer momento uma ampla auditoria de comprovação da origem e integridade do conteúdo.

Denuncie
Caso o autor não seja identificado na publicação, ou tenha um perfil fake, é necessário investigar e coletar evidências para identificar e comprovar a autoria da publicação. Além de órgãos públicos que realizam investigações sobre a autoria do material publicado, é possível contar também com o trabalho de especialistas.

O profissional pode utilizar de inteligência em investigação em fontes abertas (OSINT), obtidas por dados disponíveis abertamente na internet, ou diversas outras estratégias. Afinal, a internet deixa rastros e existem diversos casos onde as pessoas que publicaram conteúdos na internet que violam a lei foram descobertas e sofreram as consequências do ato.

Tão importante quanto provar que o fato existiu e descobrir os suspeitos, é denunciar o caso à Justiça para que o crime não fique impune. Conheça os principais canais de denúncia. Use os canais de denúncia das plataformas de redes sociais, procure uma delegacia da Polícia Civil, ou no caso da polícia de São Paulo, é possível também denunciar online.

Em casos relacionados desrespeito à Constituição e aos direitos coletivos, como discriminação na internet, as denúncias podem ser realizadas de modo online para o Ministério Público. Outra plataforma que recebe e encaminha denúncias contra os direitos humanos é a Safernet.

(Fonte: 33giga) - 17/08/2022
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Sobre o Portal no Brás

O Portal no Brás foi lançado em 01 de dezembro de 2016, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região NO BAIRRO DO BRÁS no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.